segunda-feira, julho 30, 2007

Antonina além da Cópula do Trovão with extra cheese

OK eu demorei pra escrever o resto e agora fiquei com preguiça, mas vou tentar finalizar o ENTRETENIMENTO e a COMIDA agora. O último primeiro porque eu estou começando a ficar com fome.

A COMIDA

Eu acho que já comentei, mas por segurança, comer foi uma das coisas que eu mais fiz em Antonina, e que eu mais senti vontade de fazer. Eu comia muito, e 2hs depois já estava com fome denovo.

Acho que todo mundo cozinhou lá, menos eu. Eu nem me ofereci porque sempre tem alguem que não de alguma coisa no que eu cozinho, mas eu ajudei algumas vezes.

O Elvu conzinhou rabanada estranha, a Aline fez panquecas (E VIROU ELAS NO AR) que eu gostaria de ter aprendido a fazer, a Camila fez nhoque que eu aprendi a fazer (ainda preciso repetir a receita pra garantir que eu aprendi mesmo). Acho que a Virginia fez cachorro quente, a Ana eu realmente não lembro.

Todos os dias nós almoçavamos la pela 1 da tarde, as meninas saiam pras oficinas, eu o Elfu e a Aline enrolavamos um pouco, começavamos a tomar banho, e quando terminávamos já era hora de ir pra cidade. Nesse meio tempo eu já tinha comido denovo e chegando na cidade eu ainda ia bicar alguma coisa.

No primeiro dia que fomos pra cidade (acho) nós comemos no Café do THEATRO de lá. Na verdade eu acho que só duas pessoas comeram. Eu acho que só tomei um suco. A atendente lá era toda atrapalhada mas simpática e a mulher do caixa era antipática e burra. Eles estavam com falta de TUDO lá e eu acabo de ver que eu já comentei sobre isso no meu post anterior.

Na rua principal das paradas do festival tinham mil e duas barraquinhas de guloseimas. Comi altos Kreps, uns brigadeiros que eu me arrependi de comprar, e biquei os doces de coco, cocada de maracujá do Elfu e da Ana.

Atrás do palco principal tinha uma pizzaria e um restaurante chamado Casa Verde.

A Casa Verde é bonita por dentro, tem umas fotos antigas dessas que a gente compra nas livrarias de shopping e os posters dos festivais anteriores. A comida de lá é MUITO boa. Eles tem um NHOCÃO, um nhoque gigante do tamanho do punho de um homem de 53kg, recheado com queijo, com várias (nem tantas) opções de molhos que é MUITO, MUITO, MUITO BOM. Caramba. Muito bom. Muito bom.

Hummm. Muito bom! Pedi ele duas vezes que fomos lá. A primeira com molho funghi, a segunda com molho de siri. Eles tem panquecas também que parecem ser boas, mas devido a minha gula e ao fato de vir só uma panqueca eu acabei não comendo, e uns sanduiches, que todo mundo gostou, mas eu nem tanto.

A pizzaria não era nada de mais, nem a pizza deles. Era boa, mas normal assim. Nada diferente de qualquer pizzaria de esquina. Aliás, ela até era na esquina.

No nosso último ou penúltimo dia na Ponta da Pita nós comemos num restaurante que eu acho que chamava Gusto, lá praínha da Ponta da Pita. A comida era normal tambem, mas era cara. Não lembro exatamente o que comemos, mas lembro que eu comi marisco. BEM POUQUINHO, mas comi. Eu adoro marisco.

E só, pronto, acho que é isso.

O ENTRETENIMENTO

Vimos e ouvimos tanta coisa legal lá e eu nem lembro a ordem de tudo. Vou tentar manter o mínimo de ordem cronológica possível.

Acho que a primeira coisa que vimos foi o show do Denorex 80. Foi bem legal. No começo eu estranhei e achei que eles tavam fazendo playback, porque o som da guitarra tava tao apagado e tinha um chimbau que não tava microfonado, aí você via o cara bater e não ouvia nada.

O guitarrista tava tocando num Fender parecido com o, se é que não era o mesmo, Fender Deluxe que nós tocávamos no Sun Studio lá no largo. Eu não gosto desse amplificador. nunca consegui um timbre high-gain legal através dele com nenhum pedal. Sempre fica um som ou abelhudo ou estridente pra solar. No show não foi muito diferente. Mais tarde eu pensei até que esse não era o equipamento oficial da banda, porque todas as outras bandas usaram as mesmas caixas de baixo e guitarra. Ruim isso.

O show deles é divertido. O humor é meio que levado demais pro lado da sacanagem, mas tudo bem. Fiquei feliz quando eles tocaram Boys Don't Cry e aquela música do RPM.

No dia seguinte teve O SHOW. Show da Big Time Orchestra, acho que era esse o nome. Foi a MELHOR coisa do festival. Eles eram demais! Visual e sonoramente! Os saxofonistas e cia todos vestiam um ternin metade branco metade preto, faziam movimentos ensaiados, e eram super legais, quase quis ser um deles quando crescer. O guitarrista deles também era demais. E era careca! =D Ele tocava uma dessas guitarras antigonas com humbuckers e uma alavancona que eu nao sei o que são.
O vocal tinha a voz perfeita pro repertorio deles, tinha uma japonesinha bonita nos teclados e eles tocaram Glenn Miller! :~
O Ponto mais alto do show pra mim foi Johnny B Goode, por causa do solo de guitarra.
O solo foi animal, mas os saxofonistas fizeram o show enquanto o guitarrista solava.
Só vendo pra entender como foi foda.
Não sei de onde eles são (provavelmente daqui né), mas veria outro show deles com certeza!
Compramos o CD deles :}
Tem 5 músicas, que nós passamos o resto da semana em antonina ouvindo, e um clip que eu ainda não vi.

Vimos a apresentação do coral da UFPR, que foi demais também, tinha uma música super divertida de sons de animais haha e teve uma música que o Álvaro cantou junto que caramba, a voz dele é muito foda. Vi a Cris lá, vi a filhinha dela que já ta grandona e a Cris me perguntou pela 3a vez do livro do Buhumil que não ficou comigo.

Edit daqui pra frente:

Vimos uma apresentação de ACHO QUE chorinho, com um bandolim e um violao, que apesar de eu nem curtir essas paradas, foi muito foda. Não encosto mais no bandolim do Elfu. As notas saiam tão limpinhas.

Vimos um grupo de flamenco que também foi muito foda, tirando aqueles vocais femininos que eu nem curto. Foi a primeira das apresentações que vimos que eu VI alguma coisa. Um pedaço do violão. Só.

Vimos uma orquestra de acordeonistas que foi mais ou menos. Era tão sem dinâmica e soava tão bagunçado que era difícil perceber a melodia principal das músicas as vezes.

Vimos um coral de velhos cantando músicas antigas que foi bem ruinzinho. Acho que o problema era as harmonias bem simplinhas e sem sal. Os velhinhos também tinham dicção péssima pra cantar em outras línguas e erravam as letras.

Vimos um grupo de música medieval que foi MTO LEGAL. Eles tinham mil instrumentos incomuns e uma flautona enorme que tinha um som grave tão bonito. As músicas que eles tocaram tinham todas um jeitão assim de um acampamento escuro numa clareira na floresta com uma fogueira e uma carruagem parada e pessoas que viajam de bem longe. O carinha que mais cantava tinha uma impostação bonita.

Vimos a orquestra juveníl da UFPR que foi muito legal também. Eles tocaram músicas polonesas e tinha uma cellista LINDA DEMAIS MEU DEUS. Tinha um muleque acordeonista que dava pra ouvir bem pouco no meio da orquestra que era legal. Nós sentamos bem na frente e nem 1m de nós estavam os violinistas. Dava pra ver legal a precisão dos movimentos de dedo dos violinistas mais atrozes. Tinha um violinista que lembrava o TAKEDA, O CYBERCOP JUPITER. Pena que não tinha ninguem com quem comentar isso.

Vimos uma peça dum café leré lá que eu não lembro o nome. Foi legal, teve momentos hilários, e tinha uma menina tão bonita na peça.

Vimos uma peça chamada "A Feia" que foi terrível. A Feia era uma menina que nasceu torta, e a tortisse dela era ser representada por um viadinho. Nada na peça atingiu os objetivos assim.

Vimos PEQUENAS CAQUINHAS QUE FOI DEMAIS. Nem tenho nada pra comentar, é genial.

Acho que de entretenimento foi só.

Ah eh, acompanhamos uns maracatu lá por um tempo porque uma das amigas do Elfu ia participar. Mas que treco chato e repetitivo, putz.

Chega, tenho que trabalhar. Hah.
Se der vontade eu comento das amigas do Elfu, e se pá também falo de outras pessoas que vimos lá. Mas acho que não.

domingo, julho 29, 2007

Entre tchambers e b-jux

Esse post é curto, pra falar UMAS coisas:

U) amu vcs migux S2
M) CORTEI O CABELO!! CURTINHOZINHOZINHO! HAHA! e tô bem feliz de ter mudado sabe, é legal mudar, e é legal NÃO TER TRABALHO com o cabelo, e tô bunitão, e é legal estar bunitão
A) quero dançar
S) [Sulphuros_Ash] toda vez q alguem fala ATA
[Sulphuros_Ash] eu imagino o bruce lee
[Sulphuros_Ash] fazendo
[Sulphuros_Ash] ATAAAAAA

terça-feira, julho 17, 2007

Antonina cravo e anilina, tenho dois cavalos e uma tangerina

Fomos pra Antonina (pro Festival de Inverno da UFPR) e voltamos.
Só eu e o Elfu (e as quinhentas (quatro) amigas dele).

A curiosidade inicial da viagem eram as amigas do Elfu, que ele ESCONDIA DO MUNDO.
Elas são normais, quase. Durante a semana eu descobri que uma é o menino que mestrava rpg pro meu grupo em 2000-2001, uma tem a cara verde, uma tem voz de mãe, uma fala com jeito do interior.

A viagem de 1h e 50min de ônibus até Antonina foi cheia de fome e música nos nossos MP4 emprestados.
Chegando lá comemos macarrão, ouvimos a mãe duma das meninas falar e daí pra frente nenhuma memória da viagem é muito sequencial. Dá pra dividir as memórias da viagem em A CIDADE, O ENTRETENIMENTO, A COMIDA, AS AMIGAS DO ELFU, e acho que é assim que eu vou contar.

A CIDADE

Ficamos na Ponta da Pita, uns 40mins? a pé do centro de Antonina. A nossa rua era de terra batida e no final dela tinha uma prainha bem mixuruca mas simpática. Os únicos barulhos por lá eram as crianças dos vizinhos e, muito raramente, o som alto de alguém nas redondezas. Em uma palavra: tranquilo.

O centro de Antonina é MINÚSCULO. Menor que o de Porto União. O que aliás foi bom né, assim não precisávamos andar muito de um lugar de apresentação pro outro. Tinha um palco principal armado no meio de uma das ruas, e um tanto mais pra frente tinham altas barraquinhas de comida e bugigangas.

Já no primeiro dia as amigas do Elfu voltaram do centro com bicicletas alugadas. Duas bicicletas amarelas com jeito de serem velhinhas, sem marchas e com guidão arqueado. Uma delas tinha banco com molinhas e era muito confortável de andar. Ambas eram confortáveis, bem mais que essas mountain bikes, mas a de banco com molas era especial :)
Essas bicicletas tem toda uma história a parte, elas mais tarde viraram 3 e aí 4 e aí 3 denovo, mas nem é tão interessante então eu nem vou contar. Não que metade do que eu já escrevi seja mais interessante que como essas bicicletas se reproduziram e morreram, mas ah.

Fora as bicicletas tinha um ônibus que nos levava até o centro e algumas vezes nós fomos a pé mesmo, especialmente porque não existe madrugueiro em Antonina e não tinhamos bicicletas pra todos.

As apresentações musicais ocorriam na igreja, o que não foi lá muito bom. A igreja parece uma boa escolha por causa da acústica e tal, mas em algumas apresentações essa característica acabou matando. Apresentações com percussão ficavam mei bagunçadas nos lugares mais do fundo por causa da reverberação. Os músicos ficavam no mesmo nível dos bancos da igreja, então quem ficava sentado não enxergava quase nada, ou nada mesmo na maioria das vezes.

As peças foram no "Theatro" da cidade, que TAMBÉM não era lá aquelas coisas. Os bancos rangiam, tinha pilastras tapando a visão das cadeiras dos setores laterais e no balcão tinha uma grade que atrapalhava a visão de quem sentava nas primeiras cadeiras e cinegrafistas sem noção que tapavam a visão de quem sentava nos lugares centrais.

Na frente do "Theatro" tinha um "Café do Theatro", um lugar simpático, com louças super legais, sachês de açucar de vários sabores, uma atendente que estava meio atrapalhada com o movimento e a falta de ingredientes e uma caixa antipática e burra.

Do lado da igreja tinha um MIRANTE. Eu não sei o que é um mirante (apesar do nome ser bem sugestivo) e por isso eu não sei se de fato nós chegamos até ele. Se chegamos e se era aquilo, a vista era bonita, dava pra ver o mar e as ilhazinhas, até tiramos umas fotos lá. Olhando as ilhazinhas de lá da pra entender a motivação da primeira pessoa a jogar duas toras na água, subir em cima, pegar um toco de madeira e sair remando.

Voltando pra Ponta da Pita, nós encontramos uma máquina gigantesca de extrair cérebros de baleia e fazer McFish que também vira um robô gigante nas horas vagas, dezenas de passarinhos fritos nos fios de luz, uma casa abandonada que dizia "Morte ao Pagode" e "Respeito ao Reggae" e uma casa mal assombrada cujo barranco incrivelmente íngreme nós bravamente escalamos em apenas uma tarde. Ainda lá eu encontrei a Mariana, passando na frente de casa enquanto eu deitava na rede. Ela foi nossa quase vizinha durante a semana.

E chega. Amanhã eu continuo falando do ENTRETENIMENTO.