E foi assim que começou o último dia do ano, pelo menos em Curitiba.
Com um puta sol 6:30 da manhã e poucas e esparsas nuvens no céu.
Os terminais estavam vazios e os ônibus confortavelmente desentupidos de passageiros.
Com aquele clima e aquele céu, até parecia que o Pinhais/Campo Comprido estava nos levando numa excursão de férias.
"Próxima parada, Ilha Paradisíaca Nº 273."
Quase dava pra acreditar que ao voltar os olhos pra dentro do ônibus eu encontraria vários tiozôes queimados do sol com seus calções floridos, seus chapéus brancos e suas Polaroids.
Mas a verdade é que eram 6:30 da manhã e eu estava indo trabalhar.
A previsão pra esse ano era que ele seria diferente dos outros, estranho, e foi mesmo.
Nunca em um intervalo fechado de um ano eu fiz tantas coisas que eu havia pensado ou dito jamais fazer. Algumas foi por necessidade, algumas por acaso, algumas por...
Eu me desprendi de coisas que antes eu considerava essenciais, e esbanjei em coisas que eu considerava tremendamente supérfluas. Algumas eu até mereci né, depois de anos de privação.
2007 foi um ano que passou rápido pra caralho, mas deu pra fazer e acontecer bastante coisa.
Falando isso vêm à mente todas as coisas que ficaram pendentes, e eu vou aproveitar pra fazer uma listinha:
Pendências pra 2008:
- Pegar a guitarra do Ash na casa da Are.
- Mandar minha guitarra regular.
- Conseguir meus óculos e meu penal devolta.
- Vender coisas.
- Livrar espaço no meu quarto.
- Pagar uma caldeirada de FURTOS do mar pra alguém.
Só isso que eu lembro que enrolei e não fiz durante 2007.
Quanto aos desejos pra 2008, só desejo não adentrar 2008 sozinho em casa.
segunda-feira, dezembro 31, 2007
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