terça-feira, julho 17, 2007

Antonina cravo e anilina, tenho dois cavalos e uma tangerina

Fomos pra Antonina (pro Festival de Inverno da UFPR) e voltamos.
Só eu e o Elfu (e as quinhentas (quatro) amigas dele).

A curiosidade inicial da viagem eram as amigas do Elfu, que ele ESCONDIA DO MUNDO.
Elas são normais, quase. Durante a semana eu descobri que uma é o menino que mestrava rpg pro meu grupo em 2000-2001, uma tem a cara verde, uma tem voz de mãe, uma fala com jeito do interior.

A viagem de 1h e 50min de ônibus até Antonina foi cheia de fome e música nos nossos MP4 emprestados.
Chegando lá comemos macarrão, ouvimos a mãe duma das meninas falar e daí pra frente nenhuma memória da viagem é muito sequencial. Dá pra dividir as memórias da viagem em A CIDADE, O ENTRETENIMENTO, A COMIDA, AS AMIGAS DO ELFU, e acho que é assim que eu vou contar.

A CIDADE

Ficamos na Ponta da Pita, uns 40mins? a pé do centro de Antonina. A nossa rua era de terra batida e no final dela tinha uma prainha bem mixuruca mas simpática. Os únicos barulhos por lá eram as crianças dos vizinhos e, muito raramente, o som alto de alguém nas redondezas. Em uma palavra: tranquilo.

O centro de Antonina é MINÚSCULO. Menor que o de Porto União. O que aliás foi bom né, assim não precisávamos andar muito de um lugar de apresentação pro outro. Tinha um palco principal armado no meio de uma das ruas, e um tanto mais pra frente tinham altas barraquinhas de comida e bugigangas.

Já no primeiro dia as amigas do Elfu voltaram do centro com bicicletas alugadas. Duas bicicletas amarelas com jeito de serem velhinhas, sem marchas e com guidão arqueado. Uma delas tinha banco com molinhas e era muito confortável de andar. Ambas eram confortáveis, bem mais que essas mountain bikes, mas a de banco com molas era especial :)
Essas bicicletas tem toda uma história a parte, elas mais tarde viraram 3 e aí 4 e aí 3 denovo, mas nem é tão interessante então eu nem vou contar. Não que metade do que eu já escrevi seja mais interessante que como essas bicicletas se reproduziram e morreram, mas ah.

Fora as bicicletas tinha um ônibus que nos levava até o centro e algumas vezes nós fomos a pé mesmo, especialmente porque não existe madrugueiro em Antonina e não tinhamos bicicletas pra todos.

As apresentações musicais ocorriam na igreja, o que não foi lá muito bom. A igreja parece uma boa escolha por causa da acústica e tal, mas em algumas apresentações essa característica acabou matando. Apresentações com percussão ficavam mei bagunçadas nos lugares mais do fundo por causa da reverberação. Os músicos ficavam no mesmo nível dos bancos da igreja, então quem ficava sentado não enxergava quase nada, ou nada mesmo na maioria das vezes.

As peças foram no "Theatro" da cidade, que TAMBÉM não era lá aquelas coisas. Os bancos rangiam, tinha pilastras tapando a visão das cadeiras dos setores laterais e no balcão tinha uma grade que atrapalhava a visão de quem sentava nas primeiras cadeiras e cinegrafistas sem noção que tapavam a visão de quem sentava nos lugares centrais.

Na frente do "Theatro" tinha um "Café do Theatro", um lugar simpático, com louças super legais, sachês de açucar de vários sabores, uma atendente que estava meio atrapalhada com o movimento e a falta de ingredientes e uma caixa antipática e burra.

Do lado da igreja tinha um MIRANTE. Eu não sei o que é um mirante (apesar do nome ser bem sugestivo) e por isso eu não sei se de fato nós chegamos até ele. Se chegamos e se era aquilo, a vista era bonita, dava pra ver o mar e as ilhazinhas, até tiramos umas fotos lá. Olhando as ilhazinhas de lá da pra entender a motivação da primeira pessoa a jogar duas toras na água, subir em cima, pegar um toco de madeira e sair remando.

Voltando pra Ponta da Pita, nós encontramos uma máquina gigantesca de extrair cérebros de baleia e fazer McFish que também vira um robô gigante nas horas vagas, dezenas de passarinhos fritos nos fios de luz, uma casa abandonada que dizia "Morte ao Pagode" e "Respeito ao Reggae" e uma casa mal assombrada cujo barranco incrivelmente íngreme nós bravamente escalamos em apenas uma tarde. Ainda lá eu encontrei a Mariana, passando na frente de casa enquanto eu deitava na rede. Ela foi nossa quase vizinha durante a semana.

E chega. Amanhã eu continuo falando do ENTRETENIMENTO.

2 comentários:

Julien disse...

Sim haya o mirante é o lugar de onde voce MIRA a paisagem hahahahaha

E sim era aquele lugar que a gente tirou mil e duzentas fotos eu você e a Aline :D

Xtouh xperanduh ansiozamenti peloz prossimos postis
:}}}

MENINO MENINO!

Awkner disse...

CADÊ O ENTERTENIMENTO
??

E AE PEGARAM QUANTAS?? EHUEHEU
LOLOL
VC REPAROU ATÉ NA LOUÇA DO LUGAR, É UM VIADO MESMO, EU TAMBÉM REPARARIA SABE, ASSINADO BRUNO SANTOS BRISENO

TCHAU

ASS.: BRUNPO