O Haya hoje me deu o TOQUE de vir aqui ver o blog pq ele finalmente foi atualizado por VOCÊS. Eu sei que eu devia ter atualizado antes assim como TODO MUNDO mas sei lá, me distraí e puf, o tempo passou.
Bom, falando sobre minha vida. Eu estive em SP por umas 2, 3 semanas há pouco e foi bem interessante. No começo eu surtei um pouco, pq sp é grande e assustadora e eu me senti uma caipira e uma criança dependente e carente e insegura. Eu liguei pro trabalho da Kell e comecei a chorar e ela perguntou quantos anos eu tinha e se eu já tinha comido alguma coisa. Mas depois melhorou. Aí veio a tpm e eu comecei a ficar ansiosa de novo. E eu conheci aqueeeele cara lá, do RJ, finalmente, e tipo, foi uma experiência interessante e cheia de emoções o_o E eu não vou escrever sobre isso aqui! E nem deu tempo de fazer tudo que tinha pra fazer por lá. O tempo voa.
E aliás, estou pensando seriamente em me mudar pra SP por uns tempos. Meu pai sugeriu de eu fazer um curso de ilustração lá, e outro dia até surgiu um cara interessado no meu trabalho, que tem um estúdio lá, não sei se esse em específico vai rolar mas po, foi uma coisa legal.
Foi interessante o tempo que eu fiquei em Sampa pq, como a Kell trabalha o dia inteiro, eu ficava lá sozinha. Geralmente quando eu ficava fora de casa por mais de 1 semana eu começava a enjoar, ficar agoniada, mas dessa vez não. Eu tô mais desprendida, nem fome eu sentia direito. Tava só vivendo. Não me preocupava muito com as outras pessoas no metrô, saí descabelada e sem maquiagem haha... estranho pq agora voltei pra cá e tô igual. Deve ser algo na atmosfera da cidade, ou o fato de aqui ser meu "lar" e por isso eu sentir necessidade de seguir certas "regras pessoais e inconscientes". Tipo, ligação com família e tal. Acaba me prendendo bastante.
Eu ando descobrindo que sou uma viciada assídua por coisas novas. Eu enjôo rápido das coisas e preciso me alimentar constantemente. Preciso de novidades pra me sentir viva. A rotina me mata e o velho também. Às vezes eu me salvo disso com minha própria criatividade, desenhando, criando coisas novas, aí me alimento disso mesmo, de mim mesma. Acho fascinante essa capacidade de se gerar o próprio alimento. Como se fôssemos uma fonte inesgotável. E somos, mas tem hora que a gente esgota e precisa de feedback, e material novo pra usar.
Comentando umas paradas que foram ditas ae, o Ash disse que diversão = progresso, é bem isso, pq é assim que vem inspiração, e eu também sinto que eu era mais criativa quando era menos noiada. Agora minha cabeça não aceita ter "tempo" pra se divertir e viajar nas dimensões criativas. Ela precisa se ocupar com coisas mais "responsáveis" e paupáveis e imediatas, que no final das coisas não funcionam pra nada. Crescer não deveria ser isso. Eu li num livrinho uma vez que a chave pra criação são essas 3 frases:
Divirta-se.
Não pense.
Não se preocupe.
Siga na direção que o seu prazer aponta, não fique matutando e se preocupando, e esse deve ser o caminho certo. Isso é a Natureza: satisfação. A infelicidade é anti-natural.
Então, enough filosofia. Ah, hoje eu e o Haya e As Colombianas Diana e Eli (era esse o nome dela? o_o) fomos ver Big Time Orchestra e foi FODA e o Ash não foi pq nao respondeu a msg do Haya. E depois quando eu e o Haya távamos na XV, veio um cara vender bijuteria e eu comprei e ele ficou lá conversando com a gente sobre a vida e o mundo e a política ele deu o e-mail dele. O nome dele é João.
quinta-feira, março 26, 2009
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